Os partidos Solidariedade e PRD anunciaram no último dia (25) que vão formar uma federação partidária.
A aliança, que será formalizada em breve junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), terá 10 deputados federais, um governador (Clécio Luís, do Amapá) e 138 prefeitos eleitos em 2024.
A federação é mais um movimento das siglas para tentar driblar o asfixiamento financeiro. A partir de 2026, haverá um endurecimento dos critérios para recebimento de dinheiro público (entenda mais abaixo).
Ao longo dos quatro anos de aliança, a federação deverá ser comandada por Ovasco Resende, atual secretário-executivo do PRD. O deputado federal Paulinho da Força, que comanda nacionalmente o Solidariedade, deverá ocupar a vice-presidência da união.
➡️As federações partidárias unem duas ou mais siglas por, no mínimo, quatro anos. Pelas regras, as legendas passam a atuar como uma só — o que significa que, nos cálculos de distribuição de recursos, os desempenhos são somados.
➡️O “casamento” obriga que a federação decida candidaturas de forma conjunta. Não é possível, por exemplo, que cada partido da aliança decida por apoiar e lançar um candidato próprio aos cargos do Executivo.
Segundo dirigentes, a aliança deve ter a documentação formalizada ao longo desta semana. Nos próximos dias, a papelada deve ser encaminhada ao TSE, a quem cabe oficializar a união.
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